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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Do outro lado: pra não desistir de malhar!

Antes de vir morar na China (e ter que largar tudo, inclusive da ginástica!), eu tive uma personal e não, eu não sou uma pessoa rica que pode pagar absurdos, heheh! Acho que essa é a principal ideia de todo mundo quando ouve falar de personal trainer, né? Que é só para os ricos e famosos hahaha! Mas acredite, não é!

Antes de fazer personal, eu já tinha tentado ir à academia, inclusive academias diferentes. Mesmo sendo sempre perto de casa, não era fácil manter a rotina então eu ia quando dava e geralmente fazia alguma aula ou ficava na esteira/bicicleta. Mas eu não via progresso, achava chato e o pior: eu não gostava de papo de academia, sabe? Lá não era nem de longe o meu local favorito e eu não tinha nada em comum com meus colegas…

Um dia me mudei de apartamento e no prédio novo tinha uma sala de ginástica. Nada muito especial, tinha uma esteira, duas bicicletas, uns pesinhos e uma estação de musculação. O especial de lá foi que uma outra moradora tinha uma professora particular, uma personal trainer.
Como eu achava que não tinha condições de pagar por um serviço tão diferenciado, eu resolvi perguntar para a moça se ela não daria uma aula por mês, faria uma ficha pra mim e me ensinaria os exercícios que eu conseguisse fazer sozinha, que era basicamente a orientação que eu tinha na academia. Sabe o que ela me falou? Não!
Hoje eu vejo como essa resposta foi de quem entende do assunto. Antes, eu tinha escolhido a academia pela localização e porque achava que os equipamentos eram razoáveis, mas eu não tinha percebido que o mais importante sempre é o profissional que orienta e que eu nem tinha me preocupado em perguntar quem eram os professores que davam aula lá. Não estou dizendo que a localização conveniente e bons equipamentos não
são importantes, mas só isso não faz ninguém ir animado fazer ginástica, certo? Cabeleireiro, médico, designer a gente escolhe primeiro o profissional, não a tesoura, o bisturi ou o computador, por que com a academia seria diferente?

Ela então me convenceu a começar a malhar com ela duas vezes por semana pra experimentar e eu gostei tanto que finalmente fiquei quase dois anos sem fugir da ginástica! Ter um compromisso só meu com uma outra pessoa me obrigava também a arranjar tempo e disposição que eu não tinha quando fazia na academia e podia faltar sem ninguém perceber.
Pode parecer besteira dizer isso, mas foi o que eu aprendi com ela: que tudo depende de virar um hábito, assim como tomar banho ou escovar os dentes. Assim, finalmente eu consegui ver progresso na ginástica antes de desistir. Além da avaliação física a cada três meses (eu era louca pra fazer logo outra avaliação), era uma sensação ótima quando eu conseguia aumentar os pesos (me achava A forte hahaha), aguentava correr mais tempo na esteira ou melhorava o alongamento e conseguia encostar a mão no chão.

Como eu sou chatinha de galocha (heheh!) eu aproveitava a experiência pra aprender os detalhes, perguntar o nome dos exercícios, pra que músculo funcionavam, que hora tinha que respirar pra render mais, o que comer antes e depois, que tênis comprar… Fora que agora eu podia dar pitaco na música ambiente e tinha alguém que eu gostava pra conversar! Que tal experimentar também?

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