Mesmo seu figurino casual é charmoso, moderno e ao mesmo tempo clássico. E ele veste aquilo tudo com segurança, se mostra um homem que conquista qualquer mulher com todo aquele porte… Fiquei com uma afirmação na cabeça: “Quero ser esse homem!”.
Mas o filme foi passando e comecei a perceber o quanto aquele personagem acaba sendo alguém superficial… Conquista uma mulher atrás de outra, passa de um bar a outro, um dia no outro… E, no fundo, é uma pessoa insegura. Nessa hora troquei aquela afirmação por uma pergunta: “Quero mesmo ser esse homem?” E pensei o quanto as vezes sou assim, hehe! Quem nunca comprou uma roupa querendo impressionar alguém? Quem nunca montou uma produção pra ir em determinada festa porque queria chegar e ver gente comentando sobre você?
E aí me pergunto porque jogar minha confiança toda no meu externo. Acredito que todo mundo tem um grau mais ou menos parecido de inseguranças. A gente sempre se pergunta se é amado o bastante, se é bom o bastante. E talvez quanto maior a sua expansividade, maior a máscara… Vestir-se bem pode te deixar seguro mesmo, mas é preciso dosar o quanto não jogamos toda nossa insegurança em um consumismo desenfreado, coisa que vemos acontecendo o tempo todo.
Acredito que a segurança tenha que ser trabalhada internamente, e isso vale tanto “pra eles” quanto “pra elas” né? A gente acaba falando muito mais elogios que recebe, aparece pros outros muito mais do que é procurado, joga muito mais “eu te amo” no ar do que recebe esse carinho de volta. E muitas vezes acabamos querendo nos vestir de determinada maneira muito mais para impressionar do que pra ser feliz usando aquilo. Vamos tentar ser mais simples? A gente pode estar bem e se vestir bem sem ter que apelar pra essas máscaras. Muito mais que vestir bem é preciso estar bem. E pode ter certeza que quando você consegue estar bem as pessoas vão te achar muito mais bonito.
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